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A nova face da intolerância religiosa: traficantes evangélicos

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A nova face da intolerância religiosa: traficantes evangélicos

Terreiro em Duque de Caxias foi atacado. (Foto: Reprodução/Facebook)

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Conversão de cúpula de facção à religião evangélica cria vertente inédita e aumenta ataques contra crenças de matrizes africanas

Os registros de intolerância religiosa são comuns Brasil afora, mas no Rio têm uma característica particular: passaram a envolver traficantes e evangélicos. Após ataques a terreiros de umbanda e candomblé na Baixada Fluminense, a polícia identificou o mandante e, na semana passada, prendeu oito traficantes acusados de integrar seu grupo, o chamado “Bonde de Jesus”.

Segundo a polícia, o mandante é Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, do Terceiro Comando Puro (TCP), um dos criadores do “Bonde de Jesus”, vertente inédita da intolerância religiosa no estado. Estima-se que existam hoje 200 terreiros sob ameaça. Os casos são investigados pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), criada em 2018.

Investigações apontam que a peculiar relação entre religiosos e criminosos aconteceu depois que a cúpula do TCP foi convertida por uma igreja neopentecostal. Há informações, ainda não confirmadas, de que Peixão teria sido ordenado pastor. Trata-se de uma característica específica dessa facção, não sendo reproduzida nem pelos demais grupos de traficantes nem por milicianos.

“A situação de intolerância sempre existiu, mas tivemos uma piora quando indivíduos ligados à cúpula de uma facção, resolveram se converter”, afirma o delegado da Decradi, Gilbert Stivanello. “Eles distorcem a doutrina religiosa e agridem outras religiões, sobretudo as de matriz africana.” As principais lideranças evangélicas do Rio condenam os ataques.

Conversão

Um dos primeiros a se converter foi Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, há cerca de quatro anos. Ele era o chefe do tráfico no Morro do Dendê, Ilha do Governador, até ser morto pela polícia em junho. Outros, como Peixão, se converteram depois.

“Alguns deles se converteram dentro do presídio”, diz Stivanello. “Eles viveram uma experiência distorcida da conversão, se tornando ‘bandido de Jesus’, como se isso fosse um ato de fé. Se pararmos para pensar, não é muito diferente do terrorismo islâmico. É difícil mesmo entender a lógica”, afirma.

Coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro Brasileira, Célia Gonçalves Souza diz que o problema da intolerância é nacional, mas que, de fato, vem ganhando contornos específicos no Rio, sobretudo pela penetração de evangélicos no sistema carcerário.

“No Rio, esse problema é muito escancarado e o narcopentecostalismo só tende a crescer. E passa pela questão das penitenciárias, onde há uma entrada muito grande dos neopentecostais.”

Na Baixada Fluminense, traficantes passaram a ditar regras dos terreiros, como horários das cerimônias e uso de fogos de artifício e fogueiras. Eles também proíbem as pessoas de andarem com roupas brancas ou de santo nas ruas. As invasões a terreiros são cada vez mais frequentes, com destruição de oferendas e imagens sagradas.

Há uma semana, o terreiro Ilê Axé de Bate Folha, em Duque de Caxias, foi invadido por traficantes, 10º caso da região. Eles quebraram todas as imagens e oferendas e ameaçaram de morte a mãe de santo, que está fora do estado, na casa de parentes.

“O ataque aconteceu num sábado, de casa cheia. Eles entraram com violência, mandando todo mundo sair e quebrando tudo”, contou uma testemunha. “O terreiro está fechado. Tiramos tudo de lá e não aconselhamos ninguém a voltar.” Segundo a mesma testemunha, outros religiosos fecharam os terreiros e se mudaram.

“Qualquer ataque com contornos de destruição do sagrado tem caráter de racismo religioso”, diz a defensora Livia Cásseres, do núcleo contra a desigualdade racial da Defensoria Pública. “À violência que já existe contra essas religiões, que têm uma série de direitos negados, se soma, agora, a do varejo de drogas. Mas a violência contra elas é permanente desde a época colonial.” Por isso, para Lívia, a solução passa por diferentes esferas.

Alerta

A gravidade da situação fez com que, em julho, fosse realizada uma reunião com membros da umbanda e do candomblé, lideranças evangélicas, e representantes da Polícia Civil, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

O pastor Marcos Amaral, da Comissão Contra a Intolerância Religiosa, destaca que a denominação “evangélicos” abrange um segmento grande de religiosos, com posicionamentos diferenciados. Já o pastor Neil Barreto, da Igreja Batista Betânia, afirma que “a intolerância é o ápice da ignorância”. “E a única solução para a ignorância que produz intolerância é a educação. Precisamos de uma campanha de educação e conscientização em todas as comunidades de fé.”

O babalaô Ivanir dos Santos recebeu no mês passado, em Washington, o Prêmio Internacional de Liberdade Religiosa, entregue pelo Departamento de Estado, dos Estados Unidos. Santos é coordenador da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa e organizador da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que é realizada há 12 anos, em Copacabana, no Rio.

1. Como foi receber esse prêmio internacional em um momento em que aumentam os ataques a terreiros, em especial no Rio?

Esse prêmio, na verdade, vem reconhecer e legitimar a luta pela causa da liberdade religiosa, contra o racismo, de respeito aos direitos humanos. Estamos passando por um momento muito difícil. E não tem como pensar em intolerância sem pensar em racismo e preconceito contra grupos minoritários.

2. As religiões de matriz africana sempre foram alvo de preconceito. O que mudou agora?

Sim, secularmente, elas sempre foram perseguidas: na Colônia e no Império, pela Igreja Católica; na República, pelo Estado; e nos últimos 30 anos, por grupos neopentecostais e, mais recentemente, por traficantes evangelizados. São traficantes que se dizem evangélicos.

3. Existe uma vertente racista nesse preconceito?

Sim. No Brasil temos um preconceito disseminado na sociedade, virou um comportamento social baseado, fundamentalmente, no racismo. As tradições de origem africana sofrem preconceito. O mesmo pensamento se reflete também no samba, na capoeira, na congada. Manifestações culturais de identidade africana são frequentemente relacionadas ao demônio.


Por: Roberta Jansen
Foto: Wilton Junior/Estadão
Fonte: O Estado de S.Paulo

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