A Maçonaria não é uma seita, não sustenta dogmas e não pretende substituir-se à religião de cada um. Ela se coloca imparcial, entre as crenças religiosas e teorias filosóficas, acima de todas as suas controvérsias, para fazer – da liberdade de pensamento – o seu fundamento. Aquele que é conduzido entre as colunas de seus Templos, a Maçonaria declara: “Aqui ninguém se interpelará pela crença, nem te injuriará por ela”. No seio da Maçonaria, os homens de todas as religiões podem reunir-se sem hostilizar-se e, numa atmosfera de paz e serenidade, trocar as suas idéias em busca do aperfeiçoamento moral da humanidade. A Maçonaria é a única associação que reúne, sob todas as abóbadas, os adeptos de todos os cultos para glorificarem, em comum, o Grande Arquiteto do Universo que é DEUS, idéia que encerra, na ordem intelectual, a Suprema Inteligência, que tudo rege e prevê; e na ordem moral, a Justiça iminente.
O Maçom deve ser fiel a serviçais, entre todos os homens, sejam eles cristãos, budistas, mulçumanos, judeus, espíritas ou livres pensadores. Jesus Nazareno não se envergonhava da companhia dos publicanos e gentios, por ser isto obra de misericórdia: A sua imitação procede do verdadeiro maçom, e esta é a sua lei máxima, por ser isto obra de fraternidade.
Por: Dr. Antônio “Basílio” Filho (Ogan Basílio), Advogado Criminalista e Grande Secretário Jurídico Adjunto do Grande Oriente Paulista – Gestão 1992/1996 – (Maçonaria).
Fonte: Jornal São Paulo de Fato – Ano VIII – N° 215 – 28 de agosto a 3 de setembro de 2004